O chefe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Tocantins, um dos responsáveis pela ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, Renan Bezerra de Melo Pereira, já foi preso pela Polícia Federal por suspeita de corrupção e é réu em ação decorrente da Operação Ápia, deflagrada em 2017.
A informação voltou a circular após a queda da ponte JK que ligava o Maranhão ao Tocantins, através das cidades de Estreito e Aguiarnópolis, que culminou com a queda de dez veículos e ocasionou, até agora, seis mortes confirmadas e com 11 pessoas desaparecidas. Renan ocupa a chefia do DNIT no Tocantins sob o aval do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB).
A ficha policial do gestor do DNIT do Tocantins foi divulgada pelo colunista Diogo Schelp, da Gazeta do Povo, com o alerta sobre a necessidade de análise profunda das responsabilidades pela falta de manutenção da ponte.
Renan Bezerra foi alvo da prisão e é réu no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, no âmbito da investigação da Operação Ápia que resultou em denúncia do Ministério Público Federal por peculato, corrupção passiva, crime do colarinho branco e lavagem de dinheiro. A operação apurou responsabilidades por fraudes em licitações e em contratos de obras com suspeitas de desvios de mais de R$ 200 milhões do BNDES.