Corró sempre foi peça fundamental no jogo político trizidelense, destarte, a grande peleja do sobrinho nas eleições 2024 para manter o tio num jogo que tem o comando da câmara municipal, como ponto-chave para 2028.
Martins é raposa velha, e sabe o momento de bicar e na hora certa ele usar da “pele” para agasalhar os futuros descontentes e deixar o sobrinho em bons lençóis.
Eleito e diplomado para o décimo mandato, o homem do morro discursou com sorriso aberto e pode retornar para cadeira central do parlamento que sentirá falta de Hamilton do Gás na mesa diretora.
Belmiro, indo para o sétimo mandato, vem de uma tradicional família política dos dois lados da ponte, mas foi gerado no grupo político do homem do parque que leva o nome Maratá.
Após alguns anos, Belmiro, foi do lado contrário, até sentir que já não dava mais para ficar “do lado que o boi deita” e buscou sombra das asas de Deibson, se transformando numa peça fundamental para barrar aquele café que esquentava as eleições entre Balé x Maratá. O pedetista que quase bate as portas dos mil votos se transformou numa liderança de confiança do prefeito e pode ser o fiel da balança se o caldo entornar numa possível rejeição do indicado para comandar mais uma vez o parlamento municipal.
O certo é que os dois contemporâneos sabem os caminhos para fazer política e traçar metas para ganharem votos e confianças ao ponto de unir uma possível desunião, assim como fez Belmiro ao longo dos 3 anos e 11 meses.
Teria alguma surpresa na primeira eleição após 2024?
Vamos aguardar o desenrolar dos bastidores.