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REGIÃO DO MEARIM: cidade de Lago dos Rodrigues será beneficiada com regularização fundiária

A iniciativa visa enfrentar a grilagem de terras e fortalecer a governança fundiária no país.

26/11/2024 às 23h13 Atualizada em 27/11/2024 às 11h04
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
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Fachada do Conselho Nacional de Justiça. (Foto: Reprodução)
Fachada do Conselho Nacional de Justiça. (Foto: Reprodução)

O Maranhão está entre os estados beneficiados pela 2ª Semana Nacional da Regularização Fundiária – Solo Seguro, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Até o dia 29 de novembro, 22 mil títulos de propriedade serão entregues à população de sete dos nove estados que compõem a Amazônia Legal. A iniciativa visa enfrentar a grilagem de terras e fortalecer a governança fundiária no país.

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Lançada no último sábado (23) em Manaus, no Amazonas, a programação conta com ações que destacam a importância da regularização fundiária. A juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Liz Rezende, afirmou que a iniciativa não apenas garante segurança jurídica aos proprietários, mas também é fundamental para políticas públicas voltadas à proteção ambiental. É uma forma relevante de combate à grilagem de terras e muito útil para viabilizar a proteção ambiental”, destacou.

No estado do Maranhão, na Região do Mearim a entrega ocorrerá na cidade de Lago dos Rodrigues.

Além das entregas dos títulos, a ação, que integra o Programa Permanente de Regularização Fundiária, promovido pelas corregedorias dos tribunais de Justiça estaduais, inclui programações locais. Fóruns, audiências públicas, simpósios, cursos e a criação de núcleos especializados fazem parte do esforço concentrado.

O CNJ também destaca a articulação permanente entre órgãos do Poder Executivo das três esferas para garantir a execução das políticas territoriais e ambientais. Com a entrega dos títulos, a iniciativa busca não apenas a segurança jurídica, mas também o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento das comunidades locais.

A ação ganha relevância no Maranhão, ao alcançar áreas muitas vezes marcadas por conflitos fundiários e fragilidade na governança territorial. A integração entre órgãos do Judiciário e do Executivo reflete uma abordagem multidisciplinar para lidar com questões agrárias e ambientais, promovendo um modelo de governança mais robusto.

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